por sandra ribeiro |
E bateu uma saudade do tempo em que não tinha hora para encontrar. Das chamadas locais que se tornavam intermináveis mesmo morando ali do lado. Das mesmas chamadas que faziam a aproximação instantânea. Fosse na casa de um, fosse na casa de outro (logo ali) ou fosse no Mirtu. Tardes vazias produziam desenhos, sons e muitas risadas. Deliciosas refeições naquela fazenda calorosa. Jantar de sonho. Saudade de encontrar no cantinho mais colorido da universidade. Dar vida a projetos com o monitor mais popular que ja tivemos. Rotina desconsiderada e tudo era válido. "Vamos pra cachoeira?", "Vem dormir aqui.", "Eu te levo la depois". Comemoração de aniversário com o careca favorito e todos estes. Hoje, só na vontade e no coração. A presença física faz falta, mas faz lembrar de todos e mais uns momentos indescritíveis. Não é facil despedir, mas a volta se torna mais gratificante. Chorar? Só se for de alegria!