quarta-feira, 13 de abril de 2011

De longe

por sandra ribeiro


E bateu uma saudade do tempo em que não tinha hora para encontrar. Das chamadas locais que se tornavam intermináveis mesmo morando ali do lado. Das mesmas chamadas que faziam a aproximação instantânea. Fosse na casa de um, fosse na casa de outro (logo ali) ou fosse no Mirtu. Tardes vazias produziam desenhos, sons e muitas risadas. Deliciosas refeições naquela fazenda calorosa. Jantar de sonho. Saudade de encontrar no cantinho mais colorido da universidade. Dar vida a projetos com o monitor mais popular que ja tivemos. Rotina desconsiderada e tudo era válido. "Vamos pra cachoeira?", "Vem dormir aqui.", "Eu te levo la depois". Comemoração de aniversário com o careca favorito e todos estes. Hoje, só na vontade e no coração. A presença física faz falta, mas faz lembrar de todos e mais uns momentos indescritíveis. Não é facil despedir, mas a volta se torna mais gratificante. Chorar? Só se for de alegria!

Celebrar

por sandra ribeiro
E o dia começa assim...




por sandra ribeiro
E não paraou por aí...



por sandra ribeiro
Sem mais.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A flor da pele

por sandra ribeiro


Sentir teu corpo, teu cheiro, tua vontade e teu sorriso me fazem amar-te mais. Bilhetes espalhados pela casa, recadinhos (in)decentes, afirmações, confirmações, frases bem escritas. Algumas poucas palavras que me fazem sorrir. Sorrir com cara de boba, boba apaixonada de começo de romance. 
Uma história que parece recomeçar no despertar do dia, quando uma corneta eletrônica chama para levantar. Desde o início: "Oi, prazer!" "Prazer é meu!", mas é nosso este prazer de fechar e abrir os olhos e estar ali a teu alcance. E tem sentido. Sentido de pele, de cheiro, de paladar, de sensações, calor e frio, de arrepios. Sentido de alma, de amor