Logo entendeu o sentido de estarem no jardim e tratou de buscar umas pimentas, vívidas e plantá-las no vaso que queria por as flores. Deu um sentido às cores quando deixou o sol passar a janela como seus dedos nos meus cabelos. Dedilhou, ainda, uns acordes com o vento que batia nos lençóis meio mal passados e na cortina, acompanhando os pés no alto. Sentado na beirinha, soltou um suspiro de milhões de palavras que antecederam aquele instante. Só para os nossos poros.
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